sábado, 11 de setembro de 2010

Que valor tem a vida?

Essa é uma das carências do nosso país: a falta de organização e assim, a despreocupação com tantos outros que morrem, velados sem o conhecimento das autoridades e sem a autorização de acontecer, apenas imposta por nossa governabilidade.
Esse com certeza não é o primeiro caso, mas o de Fabinho é o suficiente para nos apavorar no sentido que se é preciso perder, causar ausência para que as bocas se abram diante tanta injustiça.
Um dia tudo isso muda, mas muda quando os direitos de ressoar um grito, seja proibido... e isso não muito distante.
Por hora, o que resta (num ponto muito particular) é chorar. Não ficar parado e se lamentar, mas chorar e esforçar-se para que soluções sejam tomadas e que o sonho, que talvez o de Fabinho, seja o sonho de cada coração humano, independente de raça, etnia ou moral qualquer que seja.
Que apenas sejamos homens bons, já que a capacidade para isso temos, basta apenas exercitar.


Matéria da Revista Época: R$ 520,00 por uma vida

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