Sentado num lugar qualquer, diante de pessoas quaisquer, não sob a chave da indiferença, apenas rostos iluminados pela falsa idéia de luz, que nos devolvem a sensação do desconhecido, assim, conhecemos o outro, capaz de colocarmos diante da calamidade insegura do que nos tornamos.
Todos os poucos sonhos, nos dá um gosto amargo, mas que com um tanto de perspicaz, saboreamos, como se fosse a unica refeição do dia. O prato principal, talvez pareça a desilusão, e assim é. Mas juntados com o pouco de humanos que nos resta, é capaz de transformar e nos oferecer a casualidade.
A boca que sopra, o instrumento que retribui e toda a nostalgia que embala a combinação de tudo aquilo que não há entendimento. O soar estranho, entre os rangeres das palavras não soltas, dos verbos não colocados e das metáforas não construídas.
São palavras que não pensam - se é que elas tem essa capacidade racional - que se desprendem e dão o tom certo, e caracterizam as cores das melodia.
O que nos dá o ritmo, são as notas certas. O que nos proporciona um processo cognitivo, são as tintas, as cores...
A nossa vida, tem a cor que escolhemos para ela...
Somos os pintores, a tinta de toda a falsa moralidade... o que vale é criar.
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