A maneira de como somos tratados internacionalmente nos coloca a par do quão superficial é a relação fora do território verde e amarelo.
A pergunta a se fazer é a seguinte: quantos de nossos conterraneos precisaremos ver morrer em terras estrangeiras para elevaros a nossa voz a um protesto de basta?
Sim, de fato chega um momento em que não dá mais. Enquanto a diplomacia quer estabelecer laços economicamentes favoráveis a algumas governabilidades, somos obrigados a silenciar para que não se perca as oportunidades de ser aceito aqui ou acolá enquanto o assum é presidenciavel.
Estabelecer sanções ou simplesmentes pactos de sustentabilidade, não nos garante acesso seguro e qualificado a países de fora.
O acesso, é ainda mais dificil, e muitos de nós tem que sujeitar-se a ilegalidade, quando se quer caminhar.
Entrar em um país estrangeiro por hora é muito humilhante, daí se recorre a coiotes, e quando se faz isso, é como se fosse um passe de sorte ou não, viver ou morrer.
Não se sabe se chega ao destina, ou se volta.
"Nunca mais nunca mais
A terra há de voltar
Nunca mais nunca mais
A terra há de voltar."
(Imigrante - Roberto Leal)
Somos uma nação hospitaleira, hora ou outra acontece fatalidades, que de certo modo deve nos envergonhar, mas acontece em todo canto.
Porém, nunca deixamos de acolher.
Está na hora, desse mesmo governo que tenta aliar-se com países dificeis de se tratar, colocar os pés no chão, e cobrar, mesmo que correndo algum risco econônomico para os seus bolsos, uma solução para toda essa burocracia.
Se falam que o fazem por segurança, digo apenas que fazendo isso, tanto lá quanto cá, damos mais uma vez, um empurraozinho na dianteira do narcotráfico.
Fica a dica, que tal sentar-se (novamente) para estabelecer novas vias de regras para ir e vir, seja lá de quem for, tanto para lá, tanto para cá.
Só não somos obrigados, a nos esbarrar com corpos jogados na entrada do país.
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