São necessários 356 dias para percebermos uma data que outrora nos fora importante.
Como um ano de namoro; um ano no curso do qual nos orgulhamos e sentimos realizados; um ano em um dia, que denominamos como feliz.
Uma amizade que se solidifica em um dia, sem a pretensão de acabar, ou simplesmente deixar com que se tornem os laços mais fracos.
É raro permanecer do mesmo jeito como tudo se iniciou, mas é possível estabelecer ordem ao projeto começado, aos sonhos compartilhados.
Me recordo quando um amigo disse que as amizades que levaremos para o resto da vida, serão aquelas que se acontecem desde de a infância ou as construídas nos ambientes do trabalho. Pois bem, eu queria que tudo isso fosse diferente. Que essa afirmação fosse apenas um pólo inicial para quebrar a cadência da vida e solidificar apenas a vontade de se ter alguém do lado.
Um presente que não se afasta da realidade. Dos poucos sonhos compartilhados, mas que grandes devido as circunstâncias ao qual se é submetido.
Um ano daquele passo dado.
Das construções, dos fracassos, das alegorias metafóricas.
Arrastar esse tempo não é de fato qualificativo, mas sentir um ao outro, ou aquilo que se fez deve ser a grande pluralidade de fatos e constelações.
Éramos quatro, permanecemos em quatro, mas uma estrela se virou contra uma outra, não dando importância a suas falhas, tentando obscurecer-se apenas por um deslize.
"Um dia feliz, as vezes é muito raro. Falar é complicado, quero canção..."
Dedicado a: Augusto: Jenifer, Júlia e Kleberson
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